quinta-feira, 21 de junho de 2012

News - Atualidades, 16/02/07


MAVERICK – ANO 1976. – Contos de Ribeirão – 38.

Chegara o dia de meu casamento, 12/02/1977. - Eu trabalhava na Ford, região de Ribeirão Preto, estava com 23 anos de idade, e um Maverick, cor negra metálica, de 250 cv. na garagem. Vale aqui lembrar que o Maverick tem o mesmo motor do Mustang americano, de 190cv., sendo que o meu, por ser um dos gerentes da empresa, recebia de fábrica com o motor de corridas, envenenado, com 250 cv., tucho mecânico, carburação quadrijet, cabeçote rebaixado, marchas diferenciadas, e turbo compressor importado de fábrica. - A criança com qualquer acelerada, jogava o motorista de encontro ao assento do banco. - Pura adrenalina das loucuras da idade. - Havia colocado duas rodas aro 15/8 polegadas na frente, e aro 16/10 polegadas atras, tendo aberto a lataria para caber os pneus 215/225 de perfil 50. – As lanternas traseiras, substituí as originais pelas do “Mustang Boss”, assim como a direção e o cambio, que eram menores. – Os bancos eram de competição, desses que envolvem seu corpo. – Enfim o “avião” andava, e muito. – Dia 12 de Fevereiro de 1977, logo cedo, eu, meus pais, meus irmãos, padrinhos, e uma penca de amigos, enfim uma turma de mais de 100 pessoas em 25 carros, pegamos as pistas duplas da Anhanguera, e fomos todos para Uberlândia, a 270km de Ribeirão, onde eu iria me casar com minha turquinha, e tinha que estar todo mundo lá nas Minas Gerais. – Ás 20:00h em ponto, do dia 12/02/77, tornei-me “marido” da Sra. Helena Esber Sant´Anna, indo no Galaxie “Landau prata” para a festa, que correu frouxa até o dia amanhecer. – Porém, a meia noite, eu e minha esposa Helena, prontos, escapamos da festa e da turma, e pegamos a estrada para Ribeirão, pois no dia seguinte, iríamos para o Guarujá passar a lua de mel. – Na pista dupla maravilhosamente vazia, acendi os faróis, liguei os de milha, e com Helena descansando, deitada no banco, abaixado a meu lado acelerei o menino na maravilhosa estrada de três pistas de largura, andando em média a 160/180km. – Uma hora mais tarde, já no estado de São Paulo, entramos em um retão de aproximadamente 10km que quase na final entrava em um baixão, e após a longa subida, entrava em outra reta, esta menor. – Pois é, neste retão, na baixada, com os vidros fechados, o carro rebaixado, pneus especiais, motor com o turbo acelerando, mas sem fazer muito barulho pelo abafador especial, não dei conta que já estava perto de 200km, e que o barulho externo quebrando o vento, como de um avião a jato, acordara todos os guardas rodoviários do posto lá no alto do morro, ao final da reta, que eu não havia me lembrado, dava eco quando a turma descia solta. – Só deu tempo de ver ao longe, o brilho do colete salva-vidas do policial no meio da pista com a lanterna acesa, e as luzes do carro de polícia piscando na beira da pista. - Brequei com as quatro rodas nos freios a disco regulados para não travar, além de ir reduzindo na marcha. – Parei a meio metro dos dois policiais, que com as mãos nas automáticas, desconfiados, pediram meus documentos e do veículo. - Após dar-lhes os documentos, desci do carro, e disse que havia acabado de me casar, e queria chegar rápido a Ribeirão. - Eles me perguntaram se sabia a que velocidade eu estava, já que não tinha como mentir, disse que no velocímetro estava perto de 200km, ao que me responderam que o radar acusara 198 km. - Perguntou-me o que tinha o motor do carro, pois um Maverick apesar de ser rápido, não andava tanto, e eu mais do que depressa, vendo que ele gostava de carros (como todo policial rodoviário), abri logo o capô, mostrando o motorzão niquelado, o quadrijet, e o turbo. – Enquanto conversava com os policiais, tentando ver se relevava a multa por excesso de velocidade, lembrei-me que a minha sogra Mahassin, havia posto uma deliciosa travessa de kibes, esfihas, e frango assado no banco de trás, com refrigerantes gelados no isopor, caso ficássemos com fome e sede. - Incontinenti, peguei a travessa, os refrigerantes e ofereci-a aos policiais, que mais do que depressa, aceitaram, pois estavam esfomeados, enquanto falávamos de carros. - E eles dizendo-me que agora que era casado, deveria correr menos, pois tinha uma maravilhosa mulher para cuidar (Helena que recém acordara, com carinha de sono, olhava-nos sem entender direito por que estávamos parados). - Enfim, o kibe e as Esfihas da Marassim, salvaram a pátria, os policiais, como presente de casamento, não me deram multa nenhuma, porém, tive que deixar metade da travessa de kibes com eles, além da promessa de toda vez que passasse por ali, deixasse esfihas e kibes com a turma, o que fiz até vir para Santarém, tornando-nos ótimos amigos, tendo dado diversas vezes carona aos mesmos quando passava por lá, quando me pediam nos retões, para dar umas esticadas para ver o quanto andava a criança tornando-nos arha e kibe com eles, o que fiz atmbranças para o resto de nossas vidas.ickr maravilhosa mulher para cuidar (Hele. – Mas, retornando a narrativa; - E após voltarmos a estrada de novo, cheguei em Ribeirão com 1 hora e 55 minutos, devido ao atraso pelos 15 minutos que paramos. - No hotel, ligamos para os pais de Helena para avisarmos que já chegáramos, e ouvi a maior coleção de impropérios em árabe da Mahassim, que achava que estávamos na metade do caminho, não acreditando que estávamos em Ribeirão. – Rindo, passei o telefone para Helena com a mãe dela ainda falando português misturado a árabe, como faz até hoje,  – Agora, com 30 anos de casados, toda vez que desço para Ribeirão e pego a estrada para Uberlândia, lembro de meu Maverick negro, ano 76, ...como andava, ...como acelerava, ...que maquina, ...que saudades daquela criança. – A uns tempos atrás, o Antonio das “Boas Lojas”, trouxe um “GT”, branco para Santarém, tentei compra-lo, mas meu amigo, e quase vizinho, o Cabo “Dí”, chegou na frente, e até hoje, está com o menino bem cuidado em sua garagem. - E de vez em quando, sábado a tarde, ouço-o roncar na Presidente Vargas, tirando o óleo das ventas – Helena sorri e me diz: - Olha, é um Maverick que está passando aí fora, e eu digo: - É o Dí movimentando a criança!. - Carros assim, são imortais nunca desaparecem, pois ficam em nossas lembranças para o resto de nossas vidas....
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MULHERES – SIMPLICIDADE !
Quando tinha 14 anos, esperava ter uma namorada algum dia. Quando tinha 16 anos tive uma namorada, mas não tinha paixão. Então percebi que precisava de uma mulher apaixonada, com vontade de viver.
Na faculdade saí com uma mulher apaixonada, mas era emocional demais. Tudo era terrível, era a rainha dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava de se suicidar. Descobri que precisava uma mulher estável. - Quando tinha 25 encontrei uma mulher bem estável, mas chata. Era totalmente previsível e nunca nada a excitava.  A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava de uma mulher mais excitante. Aos 28 encontrei uma mulher excitante, mas não consegui acompanhá-la de um lado para o outro sem se deter em lugar nenhum. Fazia coisas impetuosas, paquerava com qualquer um e que me fez sentir tão miserável, quanto feliz. - No começo foi divertido e eletrizante, mas sem futuro. - Decidi buscar uma mulher com alguma ambição. - Quando cheguei nos 31, encontrei uma mulher inteligente, ambiciosa e com os pés no chão. - Casei-me com ela. - Era tão ambiciosa que pediu o divórcio e ficou com tudo o que eu tinha. Hoje, com 40 anos, gosto de mulheres...com bunda grande... E só !!! - Nada como a simplicidade...(Luiz Fernando Veríssimo.)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
DIREITO DE SER INFORMADO - Inclusão em cadastro de devedor gera indenização.
A inscrição em cadastros de restrição ao crédito sem prévia comunicação é motivo de reparação por danos morais. O entendimento é do ministro Jorge Scartezzini, da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. A 4ª Turma acolheu recurso do consumidor Levis Antonio Favero contra a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre, do Rio Grande do Sul, que foi condenada a pagar indenização de R$ 300. Favero entrou na Justiça, afirmando que, ao tentar fazer compras, foi informado de restrições cadastrais feitas pela Brasil Telecom em seu nome, desde 10 de junho de 2003. A dívida seria de R$ 128. O consumidor sustentou que nunca foi informado de qualquer pendência no pagamento de contas telefônicas ou da inscrição de seu nome em cadastros negativos de crédito. As informações são do STJ.O consumidor entrou na Justiça pedindo o cancelamento da inscrição negativa de seu nome e o pagamento de indenização por danos morais. A ação foi julgada improcedente em primeira instância. "A irregularidade no defeito de informação não gera danos morais pela inclusão indevida, pois há simples falha do serviço cadastral de informar ao consumidor o registro negativo", afirmou o juiz. Ele recorreu e a 5ª Câmara Cível de Porto Alegre manteve a sentença. "A ausência de prévia comunicação, ainda que macule o ato registral, não pode ensejar a pretensão indenizatória, já que dívida havia, cabendo ao autor a prova de sua inexistência", registrou o acórdão. No recurso especial para o STJ, o consumidor alegou ofensa ao artigo 43, parágrafo 2º, do Código de Defesa do Consumidor, além de divergência jurisprudencial. A defesa sustentou ser devida a indenização por danos morais porque não houve a comunicação do registro do nome do devedor em cadastros restritivos de crédito. O recurso foi conhecido. "Na sistemática do CDC é imprescindível a comunicação ao consumidor de sua inscrição no cadastro de proteção ao crédito, afirmou o ministro Jorge Scartezzini, relator do recurso. "Independentemente da condição que o devedor ostenta — idôneo ou não, fiador ou avalista — tem direito de ser informado a respeito da negativação de seu nome". Segundo o relator, a comunicação deve, ainda, acontecer antes do registro de débito em atraso. Para o ministro, “a simples inscrição indevida do nome do recorrido no cadastro de devedores já é suficiente para gerar dano irreparável”.

Um comentário:

  1. boa tarde amigo!
    interessante seu relato sobre o maverick quadrijet.
    ha muitas historias de que a ford nao produzia o maverick quadrijet, só instalava os kits nos carros ja prontos, porem estou reunindo informaçoes de que mostram que realmente a ford produziu esses carros maravilhosos. gostaria de conversar mais com voce a respeito disso. me chamo Juninho e meu email é: jrc_fordv8@hotmail.com . Ford Abraço

    ResponderExcluir

Postagens populares